segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

a lenda da boca do inferno


Este ano assinala-se o 650º aniversário da elevação de Cascais a Vila.
O nosso projeto institucional que está a ser desenvolvido em todas as valências está diretamente relacionado com esta comemoração...chamamos-lhe Cascais...um mar de IDEIAS 
na semana passada visitámos com um grupo de 25 meninos a FORTALEZA DE NªSENHORA DA LUZ  e com esta visita aguçamos o desejo de conhecer mais acerca de Cascais e da sua historia.
na fortaleza contaram-nos algumas lendas e a Cristina propõs que procurassemos lendas de Cascais.
já todos conhecem a lenda da boca do inferno?
nós fomos à procura desta lenda e estamos a contruir o livro com o reconto e umas bonitas ilustrações.
deixamos aqui a lenda para que todos a possam conhecer e quem sabe ir visitar este lugar num destes fins de semana...

lenda da boca do inferno
há muito tempo viveu em Cascais um homem num castelo junto ao mar.
ele era assustador, os seus olhos, a sua boca…era muito feio.
o homem levava os dias a fazer magia e um dia decidiu encontrar uma menina para casar, já estava na hora.
Viu no seu cristal qual era a menina mais bonita e mandou os seus cavaleiros irem busca-la. Quando a trouxeram, ele ficou espantado, a menina era mesmo muito bonita.
como não queria que ninguém a visse, escondeu-a e trancou-a no alto da torre. Pôs à porta da torre um guardião, o seu cavaleiro mais fiel em quem ele confiava mais.
O tempo foi passando e o guardião queria saber como é que é que a menina passava os seus dias, porque só via o sol e as marés. Um dia decidiu fazer aquilo que ele não podia, pegou na chave e subiu à torre. Abriu a porta, subiu as escadas e quando abriu a ultima porta… viu a menina apaixonou-se por ela.
Combinaram fugir no seu cavalo branco.

Mas o feiticeiro sabia de tudo, ele via tudo no cristal e quando o guardião e a menina cavalgavam nos rochedos o feiticeiro fez aparecer uma tempestade que abriu um buraco, uma boca enorme que engoliu o guardião e a sua amada. Nunca mais ninguém os viu. E a boca não voltou a fechar, as pessoas passaram a chamar a este sitio o BOCA DO INFERNO. 

reconto feito pela Margarida Bernardo, Rodrigo Santos e Tiago Penedo

sábado, 25 de janeiro de 2014

projetos a decorrer...


estamos envovidos em vários projetos:
- animais que pôem ovos (ovíparos) e animais que não pôem ovos (viviparos)

- A Guiné

- porque é que o mar anda tão agitado?

- o tubarão-raposo e o tubarão-touro

Pais...estão desde já convocados a participar nos projetos em que sintam que podem colaborar...a vossa ajuda é muito importante para nós. se não conseguirem vir à nossa escola, podem enviar pesquisas, livros, filmes, musicas, etc.

a auto-avaliação, aquilo que já somos capazes, o que temos de aprender, o que eu quero aprender...


fizemos individualmente o levantamento daquilo que cada um já sabe fazer.



depois em grupo conversámos sobre o que temos de aprender e chegámos a alguns "saberes" (competências). Construimos um mapa para registar aquilo que já sabemos ou aprendemos. 
Mas como é que sabemos que realmente sabemos fazer estas coisas todas???
voltámos a reunir e aí combinámos que íamos registar para ver aquilo que já somos capazes, a partir das competências que enumerámos como sendo as que temos de saber/saber fazer.


organizámos-nos para fazer esse registo e depois cada um foi marcando aquilo que já consegue. Este mapa está exposto na sala, porque o que se pretende é que seja utilizado para registar as competências, à medida que vão sendo conquistadas. É uma forma de envolver as crianças no processo de avaliação, que também faz parte do processo ensino-aprendizagem onde devem ter cada vez um papel mais ativo.
escolhemos algumas das competências:
- saber fazer e registar conjuntos
- saber ordenar
- escrever o nome
- fazer rimas




mais informação acerca da avaliação...

Nos termos das Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar (Despacho n.º 5220/97, de 4 de Agosto), “avaliar o processo e os efeitos, implica tomar consciência da acção para adequar o processo educativo às necessidades das crianças e do grupo e à sua evolução. A avaliação realizada com as crianças é uma actividade educativa, constituindo também uma base de avaliação para o educador. A sua reflexão, a partir dos efeitos que vai observando, possibilita-lhe estabelecer a progressão das aprendizagens a desenvolver com cada criança. Neste sentido, a avaliação é suporte do planeamento” (v. p. 27).
A avaliação na Educação Pré-Escolar assume uma dimensão marcadamente formativa, pois trata-se, essencialmente, de um processo contínuo e interpretativo que se interessa mais pelos processos do que pelos resultados e procura tornar a criança protagonista da sua aprendizagem, de modo a que vá tomando consciência do que já conseguiu e das dificuldades que vai tendo e como as vai ultrapassando. A Educação Pré-Escolar é perspetivada no sentido da educação ao longo da vida, assegurando à criança condições para abordar com sucesso a etapa seguinte.
Avaliar é um ato pedagógico que requer uma atitude e um saber específico que permitam desenvolver estratégias adequadas, tendo em conta os contextos de cada criança e do grupo no respeito pelos valores de uma pedagogia diferenciada. Neste sentido, compete ao educador:
Utilizar técnicas e instrumentos de observação e registo diversificados que possibilitem sistematizar e organizar a informação recolhida (registos de observação, portefólios, questionários, entrevistas, cadernetas informativas…), permitindo “ver” a criança sob vários ângulos de modo a poder acompanhar a evolução das suas aprendizagens, ao mesmo tempo que vai fornecendo ao educador elementos concretos para a reflexão e adequação da sua intervenção educativa.
Comunicar aos pais e encarregados de educação, bem como aos educadores/professores o que as crianças sabem e são capazes de fazer, através de uma informação global escrita das aprendizagens mais significativas de cada criança, realçando o seu percurso, evolução e progressos.
Importa salientar que a avaliação comporta vários momentos: planificação, recolha e interpretação da informação e adaptação das práticas e processos que serão objeto de reformulação sempre que necessário.
A avaliação, considerada uma componente integrada do currículo da Educação Pré-Escolar, envolve momentos de reflexão e decisão sobre o projeto pedagógico/curricular.
Tendo como principal função a melhoria da qualidade das aprendizagens, a avaliação implica, no quadro da relação entre o jardim de infância, a família e a escola, uma construção partilhada que passa pelo diálogo, pela comunicação de processos e de resultados, tendo em vista a criação de contextos facilitadores de um percurso educativo e formativo de sucesso.



animais que hibernam e animais que não hibernam.

a Margarida e a Mariana, reponsáveis pela tarefa de dar comida à tartaruga, estranharam a nossa tartaruga  não comer e a estar muito quietinha, "parece que está a dormir" dizia a Mariana M.
 o que é que se passa?
estará a hibernar?  foi o que tentamos saber
 A Catarina  e a Carolina foram investigar e apresentaram-nos este projeto







experiência com gelo

A área do Conhecimento do Mundo enraíza-se na curiosidade natural 
da criança e no seu desejo de saber compreender porquê. Curiosidade que é 
fomentada e alargada na educação Pré-escolar através de oportunidades de 
contactar com novas situações que são simultaneamente ocasiões de 
descoberta e de exploração do Mundo (Ministério de Educação, 1997: 79).











como é que se escreve a palavra Natal?

As crianças no jardim de infância contactam diariamente com o código escrito, tendo por isso, já contruido algumas ideias sobre a escrita, o que não pode ser ignorado, por isso defendemos que a atividade educativa deve organizar-se a partir de experiencias reais, concretas e significativas das crianças. 
Não se pretende fazer uma abordagem formal à leitura e à escrita, mas sim promover o interesse pela escrita, procurando valorizar sempre os conhecimentos  que as crianças já adquiriram, alimentando o prazer da descoberta e a curiosidade, numa vertente ludica.

Até há bem pouco tempo atrás, defendia-se que só se podia pedir às crianças para escreverem depois de serem alfabetizadas, contudo, sebe-se hoje, que muito antes da entrada para a escola, as crianças desenvolvem competências significativas nesta área, começam por fazer tentativas de escrita, imitam letras, escrevem sequencias de letras a que atribuem significado, depois começam a pensar na escrita e nos sons de cada letra procurando fazer a correspondência entre o oral e o escrito.
 o que vos mostramos em seguida é isto tudo e mais ainda...

quando fizemos o nosso plano do que queremos fazer no Natal
 a Naima propôs...


quando conseguimos em grupo descobrir como se escreve Natal, alguns meninos disseram
- podemos escrever agora na nossa folha?









no fim a Bárbara quis escrer muitas vezes....